Dom Gilvan
Francisco dos Santos, O.S.B
(Monge Beneditino)
Salvador, Bahia
– 08 de abril de 2018
“A humanidade não encontrará a paz enquanto não se voltar, com confiança,
para a Minha misericórdia” (Diário, nº 300).
INTRODUÇÃO
Neste dia, de modo especial, está
aberto o Sacratíssimo Coração de Jesus para atender a todos aqueles que
invocarem com confiança o seu Santíssimo nome e implorar a sua infinita
Misericórdia. Foi o próprio Jesus que disse a sua serva Santa Faustina Kowalska
(1905-1938):
Desejo que festa da Misericórdia seja
refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste
dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de
graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma
que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Neste
dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que
nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecado sejam
como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade,
nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu
das entranhas da Minha misericórdia. Toda a alma contemplará em relação a Mim,
por toda a eternidade, todo o meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas.
Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa.
A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia (Diário,
nº 699).
Após esse mandato do Senhor poderia
calar-me porque tudo já foi dito dessa importante festa. Bastaria apenas este
parágrafo para mostrar-lhes a grandeza dessa festa do Coração misericordioso de
Jesus. No entanto, desejo falar-lhes um pouco mais sobre esta Sagrada Festa.
Boa leitura!
A DEVOÇÃO A JESUS
MISERICORDIOSO
Na hora
em que mais necessita a humanidade de um socorro, o bom Deus nos envia a sua
ajuda do céu. Desde o início do mundo, Ele sempre está atento às nossas
necessidades, mesmo diante de nossa indignidade. Porque, Ele é, pura
Misericórdia!
A
primeira aparição de Jesus misericordioso realizou-se no ano de 1931. Três anos
depois foi pintada a sagrada imagem de Jesus misericordioso pelo pintor Eugênio
Kazimierowski. A imagem trazendo a inscrição “Jesus, eu confio em Vós”.
Inscrição pedida pelo próprio Cristo a Santa Faustina.
Para
todos aqueles que tiverem devoção a sua insondável Misericórdia, Jesus faz a
Santa Faustina um grande número de promessas. Em uma destas ocasiões, assim Ele
fala a Santa:
Escreve que quanto maior a
miséria da alma, tanto mais direito tem à Minha misericórdia, e estimula todas
as almas à confiança no inconcebível abismo da Minha misericórdia, porque
desejo salvá-las todas. A fonte da Minha misericórdia foi na cruz aberta com a
lança para todas as almas, não exclui a ninguém (D. n. 1182).
Em outro
lugar diz:
As almas que divulgam o culto da
Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende
seu filhinho e, na hora da morte não serei juiz para elas, mas sim o Salvador
Misericordioso (D. n. 1075).
Em relação
a sua Sagrada Imagem, Ele assim pede a Santa Faustina:
Pinta uma Imagem de acordo com o
modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus,
eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente,
na vossa capela e, depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar
esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na terra, a vitória sobre os
inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha
própria glória (D. n. 47-48).
E,
prossegue:
“Ofereço
aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da
misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (D. n. 327).
Atendendo
ao pedido do seu diretor espiritual, Faustina pergunta a Jesus qual é o
significado da Imagem e Jesus lhe explica:
Os dois raios representam o
sangue e a água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio
vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das
entranhas da Minha misericórdia, quando na cruz, o meu Coração agonizante foi
aberto pela lança. Estes rios defendem as almas da ira de meu Pai. Feliz aquele
que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus.
(D. n. 299).
E
prossegue: “O meu olhar nessa Imagem, é o mesmo que eu tinha na cruz” (D. n. 326). E continua em sua
bondade a nos conceder graças por meio dela. “Por meio desta Imagem concederei
muitas graças às almas. Ela deve lembrar as exigências da Minha misericórdia,
porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras” (D. n. 742). Diante da
queixa de Santa Faustina em relação a pintura, que não ficou do seu gosto, pois,
dizia ela, a Jesus: “Quem te pintará como sois?” Jesus lhe responde: “O valor
da Imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha
graça” (D. n. 313). Óh! Quanta bondade do Senhor para conosco!
Também
foi ensinado um terço a Santa Faustina, por Jesus, para que possamos pedir
misericórdia para nós e para o mundo inteiro (D. n. 475). Esse terço foi
ensinado em 03 de setembro de 1935. Jesus assim fala a Santa:
Pela recitação deste Terço
agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o
recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve
isto para as almas atribuladas: […]. Escreve que, quando recitarem esse Terço
junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como
justo Juiz, mas como Salvador misericordioso (D. n. 1541, 1731, 475, 687, 811).
Em outra
parte Jesus assim promete a todos nós:
Defendo toda alma que recitar
esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando
outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência.
Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a
misericórdia insondável envolve a alma (D. n. 811).
No Diário
de Santa Faustina Kowalska, Jesus pede insistentemente por várias vezes que
seja instituída a Festa da sua insondável Misericórdia, dando até o dia a ser celebrada esta Festa quando diz: “Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa” (Diário, nº 699).
E, assim, foi instituído o Domingo da Divina Misericórdia. A confirmação
definitiva do Culto da Misericórdia Divina foi dada no dia 17 de agosto do
ano de 2002, com a consagração do Santuário da Divina Misericórdia em
Cracóvia, Polônia, pelo Sumo Pontífice, São João Paulo II. Na celebração da dedicação
do Santuário, dizia o santo Papa a multidão de fiéis devotos da Misericórdia:
“Caríssimos
irmãos e irmãs: Repito essas palavras simples e sinceras de Santa Faustina,
para adorar juntamente com ela e com todos vós o mistério inconcebível e
insondável da Misericórdia de Deus. Com ela, queremos que não existe para o
homem outra fonte de esperança fora da Misericórdia de Deus. Desejamos repetir
com fé: Jesus eu confio em Vós!” (L’Osservatore Romano, n. 34 – 24 de
agosto de 2002, p. 3.7).
Jesus se revelou a Santa Faustina em
relação a esta Festa 15 vezes. Daí podemos perceber a grandeza de tal
comemoração. Certa vez ele lhe diz: “O Meu Coração se alegra com essa Festa”
(Diário, nº 998). Pois esta celebração está ligada ao mistério da Redenção.
Santa Faustina assim escreve em seu Diário: “Agora vejo que a obra da Redenção
está ligada com a obra da misericórdia que o Senhor está exigindo” (Diário,
nº 89).
Para esta, Festa Jesus pede que seja
celebrada uma (cfr.) Novena
e que seja iniciada na Sexta-feira Santa para que assim seja concluída
na vigília do domingo após a Santa Páscoa. Com isso, esta Festa também traz um
cunho de devoção particular.
Esta Novena
é um pouco diferente das que conhecemos. Não é uma série de orações nas quais
estão explícitas as nossas necessidades particulares. Nela, não rezamos
exclusivamente por nós mesmos, mas segue uma ordem de pedidos que foram dados
pelo próprio Jesus Cristo. Esta Novena
traz na sua inspiração a maneira de rezar da Igreja. Uma maneira universal de
rezar. Esta Novena
foi pedida pelo Senhor que fosse recitada em preparação à Festa de sua
misericórdia, “para a conversão do mundo inteiro de modo que toda a alma
conheça a Misericórdia do Senhor e glorifique a sua infinita bondade”.
Santa Faustina assim escreve em seu
diário: “Novena
à Divina Misericórdia que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da
Misericórdia. Começa na sexta-feira santa. (D. 1209).
Cada dia da Novena
é iniciada com uma intenção particular dada pelo próprio Cristo diante da queixa
feita por Santa Faustina que lhe diz que não sabia como iniciar uma novena. Com
isso, Jesus a instrui na compilação da sagrada Novena:
Desejo que, durante
estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que
recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da
vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um
grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia.
Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida
e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à
fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga
Paixão, graças para essas almas.
Eu respondi: Jesus,
não sei como fazer essa novena e que almas conduzir em primeiro lugar ao Vosso
Misericordiosíssimo Coração. E
respondeu-me Jesus que me dirá, dia por dia, que almas devo conduzir ao Seu Coração
(D. n. 1209).
Esta Novena aparentemente é bastante simples
para quem não dar uma devida atenção às palavras nela, contidas. Porém, para
quem conhece um pouco de Teologia, percebe de imediato, que esta traz um cunho
teológico de grande peso e profundidade teológica.
Vejamos
como foi estruturada essa Novena. Cada dia se inicia com a
intenção dada por Jesus misericordioso. Em seguida Santa Faustina faz uma
oração dirigida a Jesus misericordioso, depois uma pequena reflexão sobre a Misericórdia
do Senhor e, por fim, outra oração dirigida ao Pai eterno, contendo nessa a
necessidade dada pelo Cristo ao iniciá-la. Observemos abaixo a estrutura do
primeiro dia. Os oito dias seguintes trazem a mesma estrutura.
ESTRUTURA DA NOVENA
PRIMEIRO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje, traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no
oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que
Me afunda a perda das almas.
(Orações
de Santa Faustina)
Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de
nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que
depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo
Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une
ao Pai e ao Espírito Santo.
Ó poder da
misericórdia Divina,
Socorro para o homem
pecador,
Vós sois o oceano de
misericórdia e de amor,
E ajudais a quem Vos
pede humildemente.
Eterno Pai,
olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no
Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa
Paixão, mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência
da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
SEGUNDO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me
deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre
para a humanidade a Minha misericórdia.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
TERCEIRO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e
mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na
Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
QUARTO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro
zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
QUINTO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e
mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o
Meu corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando voltam à unidade da
Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha
paixão.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
SEXTO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as
mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão
da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar
junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma
humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a
minha confiança.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
SÉTIMO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha
misericórdia e mergulha-as na
Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha
Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva
do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura.
Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira
especial na hora da morte.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
OITAVO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje,
traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as
torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas
por Mim, pagam as dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-lhes
alívio. Retira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as
por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por
elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à Minha justiça.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
NONO DIA
(Palavras
de Jesus)
Hoje, traze-Me
as almas tíbias e mergulha-as no
abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu
Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas
levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa
vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a Minha misericórdia.
-
Oração de Santa Faustina a Jesus misericordioso;
-
Reflexão de Santa Faustina sobre a Misericórdia do Senhor;
- Oração de Santa Faustina dirigida ao Pai eterno.
Terço da Misericórdia Divina
Terço que foi ensinado por Jesus a Santa
Faustina Kowalska para ser rezado nas contas do Rosário.
“No
começo dirás
as seguintes orações:
Pai-nosso…
Ave, Maria…
Creio em Deus Pai…
Nas contas de Pai
Nosso, dirás as seguintes palavras:
Eterno
Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso
diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e
dos do mundo inteiro.
Nas contas da Ave-Maria
rezarás as seguintes palavras:
Pela
Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três
vezes estas palavras:
Deus
Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476).
REFERÊNCIAS
KOWALSKA, Faustina Santa. Diário: A misericórdia divina na
minha alma. 40ª Edição. [tradução: Prof. Mariano Kawka]. – Curitiba, Editora
Mãe da Misericórdia, 2012.
Ut In Omnibus Glorificetur Deus
(RB 57, 9)