domingo, 16 de setembro de 2018

BIOGRAFIA DE SANTA HILDEGARD VON BINGEN, O.S.B, ABADESSA, VIRGEM E DOUTORA DA IGREJA (1098-1179).


A grande Abadessa Santa Hildegard von Bingen com sua mais importante Obra o SCIVIAS. 


Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B
(Monge Beneditino)
Salvador - BA - 17 de setembro de 2018


Ela podia ver coisas que eram invisíveis aos que a rodeavam; ela predizia o futuro, e seu campo visual era todo o tempo preenchido por uma estranha luminosidade que, mais tarde, ela chamou de “o reflexo da Luz vivente”. Nessa Luz, ela percebia uma variedade de figuras, desde formas humanas até modelos arquitetônicos sofisticados, que ela foi capaz de interpretar com a ajuda de uma “voz vinda do céu”. (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 25).

Nosso Pai São Bento e sua irmã Santa Escolástica, com Santa Hildegard von Bingen

DADOS BIOGRÁFICOS

- Nascimento – No ano de 1098 em Bermersheim no condado de Spanheim, no vale do Reno, Alemanha.

- Falecimento – No dia 17 de setembro de 1179 no Mosteiro de Rupertsberg, Alemanha. Fundado por ela.

- Venerada – Pela Igreja Católica.

- Beatificação - Data ignorada.

Veneração pública autorizada em 1324 pelo papa João XXII.

- Canonização - No ano de 1584, em canonização administrativa autorizada pelo papa Gregório XIII, sem cerimônia solene.

- Principal templo - Igreja de Santa Hildegard, Eibingen, Alemanha.

- Festa litúrgica - Dia 17 de setembro.

- Doutora da Igreja – Dado em 07 de outubro de 2012, por Sua Santidade o Papa Bento XVI.


 
Abadia de Santa Hildegard von Bingen - Alemanha

Fachada e interior da Abadia de Santa Hildegard von Bingen - Alemanha 

Papa Eugênio III que pertencia a Ordem dos Cistercienses


VIDA DE SANTA HILDEGARD VON BINGEN, O.S.B, ABADESSA, VIRGEM E DOUTORA DA IGREJA.
(1098-1179)

Sua memória é celebrada em 17 de setembro

Falar de Santa Hildegard é um verdadeiro desafio, porque diante de sua monumental Obra e, tantos livros, artigos, revistas, livretos que sobre ela escreveram homens e mulheres de grandes conhecimentos é sempre pouco diante de sua grandeza de vida e erudição, pois, sempre quando nos debruçamos para ler e estudar as Obras da Santa, encontramos sempre coisas novas devido à grande iluminação que ela teve de Deus todo-poderoso.

Donde vem tanta sabedoria na vida de Hildegard? Já mencionei que veio do Deus todo-poderoso. Sim, sem dúvidas! É Deus quem nos dar tudo, no entanto, para recebermos essas suas graças, temos que buscá-las. Estendermos as nossas mãos, trazê-las a nós e guarda-las em nossos corações para assim podermos transmiti-las aos outros. Foi justamente isso que a Santa fez em toda a sua vida neste mundo. Ela não se esquivou diante de sua grande missão de cristã.

Outra questão de grande importância que devemos nos atinar em relação a sua grande erudição é, por ela se encontrar desde muito pequena num Mosteiro Beneditino, onde foi educada por uma grande figura, uma mulher extremamente inteligente e erudita. Sendo assim, ela transmite a pequena Hildegard seus conhecimentos, ensinando-a a ler a Bíblia latina, e especialmente os Salmos, a cantar o Ofício Monástico, ensina-lhe os segredos da medicina, música, etc. Esta figura, chamava-se Jutta, Abadessa do Mosteiro. Que, antes de sua morte, ocorrida no ano 1136, passa a Hildegard o seu governo empossando-a a frente do seu Mosteiro. Pois, para isso, a Abadessa Jutta a tinha preparado. Como já sabemos bem, os Mosteiros Beneditinos dão grande importância a leitura (Trabalho intelectual), ao trabalho manual e de modo especial a vida de Oração e a Lectio Divina (O estudo meditado da Palavra de Deus). Atentemos ao século da vida da Santa onde as pessoas não podiam ter contato com textos e outros tipos de trabalhos, principalmente a mulher. Lembremos bem que estamos na Idade Média.


Santa Hildegard nasceu no ano de 1098 em Bermersheim, no condado de Spanheim, no vale do Reno, Alemanha, filha do nobre casal Hildebert e Mechtilde, a décima criança, a qual foi destinada ao Mosteiro como dízimo a Deus, aos oito anos de idade, no eremitério da monja Jutta.

Do seu nascimento, até o ano de 1136, nada temos a seu respeito. O que conhecemos foi por causa da compilação de sua primeira e mais importante Obra, intitulada: SCIVIAS (Scito vias Domini) Conhece os Caminhos do Senhor, escrita entre os anos 1141 a 1151. Assim afirma Bárbara J. Newman na introdução do Scivias.

Tal como todos os profetas, ela estava profundamente preocupada com a história, e tanto em Scivias quanto no Liber divinorum operum, ela examina o curso da história da salvação do começo ao fim, desde a criação até o juízo final (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 43).

Portanto, sem dúvidas alguma, essa Obra é um verdadeiro monumento da cristandade.

Por isso, a Abadessa Hildegard von Bingen, foi uma das mais brilhantes personalidades da Idade Média. Mais uma pérola de grande valor engastada na coroa da Ordem de São Bento. Era considerada a profetiza do Reno, pois com suas visões fazia as mais variadas profecias. Devido a sua grande sabedoria era constantemente consultada por muitos do clero e gente simples do povo. Bispos a chamava para pregar em suas catedrais para o seu clero, devido a sua iluminação; coisa que não podia uma mulher fazer em plena Idade Média. Por causa disso, foi muito odiada e perseguida por alguns membros do clero, por inveja e por ela mostrar-lhes os seus erros. Porém, também amada por muitos outros que a via como justa e santa. A Abadessa era bastante firme em suas colocações e repreensões porque não falava por si mesma, mas o que mandava o seu Senhor. Em uma das suas muitas cartas, podemos ver um tom duro, mesmo, sendo esta, dirigida ao Papa. Assim ela escreveu ao Papa Anastácio IV, que foi eleito em 1153: “Porque não cortais a raiz do mal que sufoca a erva boa? Por que negligenciais a justiça que vos foi confiada? Como permitais que esta filha de Rei seja jogada por terra e que seus diademas e ornamentos de sua túnica sejam destruídos pela grosseria dos homens? Vós que pareceis ter sido constituído pastor, levantai-vos e correi em direção à justiça de modo que, diante do Médico divino, não sejais acusado de não ter purificado os teus campos das imundícies. Vós, homem, mantende-vos no bom caminho e sereis salvo!”. Neste trecho está muito claro a preocupação da Santa em relação a caminhada da Igreja para o crescimento do Reino de Deus na terra. Ela repreendia qualquer pessoa que não estivesse andando nos caminhos de Deus. Principalmente o clero.

Tudo o que a santa falava e escrevia, não era fruto de seus estudos, mas provinha unicamente de Deus. Com suas mais variadas visões era constantemente iluminada. Vejamos o que nos diz a própria Santa Hildegard na sua primeira e mais importante Obra o SCIVIAS:

Eis aqui! No quadragésimo terceiro ano (43 anos) de meu percurso terrestre, quando eu estava observando com grande temor e trêmula atenção a visão celeste, vi um grande esplendor no qual ressoava uma voz do Céu, a dizer-me: Ó frágil humano, cinza das cinzas, imundície da imundície! Dize e escreve o que vês e ouves. Contudo, visto que és tímido no falar e simples na exposição, e iletrado no escrever, fala e escreve estas coisas não por uma boca humana e não pela compreensão da invenção humana, e por exigência de composição humana, mas como as vês e as ouves no alto dos lugares celestes, nas maravilhas de Deus. Explica estas coisas de tal modo que ouvinte, recebendo as palavras de seu instrutor, possa expô-las naquelas palavras, de acordo com aquela vontade, visão e instrução. Assim, portanto, ó humano, fala estas coisas que vês e ouves. E escreve-as não por ti mesmo ou por qualquer ser humano, mas pela vontade daquele que sabe, vê e dispõe de todas as coisas no segredo de seus mistérios. E mais uma vez ouvi a voz do céu dizendo-me: “Fala, portanto, destas maravilhas e, sendo assim instruído, escreve-as e fala” (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 95).

Isso, ela escreve abrindo a sua grande Obra o Livro SCIVIAS. Portanto, diante desse belo texto percebemos com clareza a sua seriedade nas exposições seguintes que são as suas visões extraordinárias.

A santa Beneditina ainda é pouco conhecida. Suas magnificas Obras ainda são pouco estudadas. Ela falou e escreveu praticamente sobre todas as áreas do conhecimento. Teologia, filosofia, psicologia, botânica, medicina, música, artes, teatro, o cosmos, os minerais, etc. Nada ficou indiferente a sua visão. É, por esta razão, que o conjunto de sua Obras chamamos de: O Corpus Hildegardiano.

Santa Hildegard sabia muito bem lidar com a medicina, era uma ilustre musicista, grande compositora. “A música para ela era a suprema corporização da alegria [...] Hildegard provavelmente compunha enquanto cantava a liturgia durante os Ofícios. Como no caso do latim, suas composições são diferentes das da sua época e muitas vezes excepcionais”. Ela tinha em mente que a música era ao mesmo tempo terrena e celestial. Compôs também persas teatrais de grande beleza artística. Tinha o manejo da medicina. “Na Alemanha, ela ainda goza de vasto culto popular, e a Abadia de Eibingen tornou-se um centro de pesquisa e peregrinação. Herboristas redescobriram algumas de suas prescrições e começaram a usá-las em experiências na prática da homeopatia moderna”. Exerceu também muitas outras atividades que não eram bem aceitas em plena Idade Média. Verdadeiramente, ela era uma mulher além do seu tempo. Por isso, foi bastante perseguida por alguns membros do clero e até por algumas de suas filhas monjas, que não aceitavam o seu modo de vida. Para estes, ela estava transgredindo a Regra de São Bento bem como as normas eclesiásticas.

Quando começou a escrever suas visões, quase foi punida pela Igreja. Por isso, ela faz um apelo ao ilustre e grande São Bernardo de Claraval, a figura mais influente desse período. São Bernardo, ao analisar a Obra da Santa, logo reconhece em seus escritos, intitulado: SCIVIAS, a mão de Deus, agindo na alma de sua serva e, assim, defende-a de todos os perseguidores. Com apoio de São Bernardo e do monge Volmar de Disibodenberg, bem como de seu bispo Henrique de Mongúncia, a fama de Hildegard chegou até o Papa Eugênio III que se encontrava em Tréveris a presidir um sínodo de bispos. Quando o Pontífice Eugênio III teve contato com a Obra da Abadessa, logo, concede a sua aprovação. Corria o inverno do ano de 1147-48. A Obra Scivias, ainda estava inacabada quando o Papa recebeu a cópia. E, tendo esta, deixado em sua alma uma impressão divina, o próprio Papa desejou ler em público, diante dos bispos reunidos. Em seguida, envia a Hildegard uma carta de saudação e bênção apostólicas, para que desse continuidade à Obra.

Por ela não ter tempo devido ao seu cargo de Abadessa, duas personagens de grande importância na sua vida foi o monge Volmar de Disibodenberg, seu professor e, posteriormente, seu secretário e amigo íntimo, e sua assistente a monja Richardis de Stade, pela qual Hildegard tinha predileção. Estas duas figuras depois da morte da Abadessa Jutta, ocorrida no ano 1136, a apoiaram de modo pleno. Por isso, o grande amor de Hildegard por eles.

Quanto às visões de Santa Hildegard, estas têm um cunho singular. Pois, as visões dos outros santos deixam para nós margem para uma interpretação, enquanto as de Hildegard não. Ela, descreve o que ver e ouve, transmitindo com fidelidade o que Deus pede que seja transmitido. Escutemos o que nos diz sobre suas visões:

As visões que tive não as percebi em sonhos, ou no sono, ou em delírio, ou pelos olhos do corpo, ou pelos ouvidos do ser exterior, ou em lugares ocultos; recebi-as, pois, estando desperta e enxergando com mente pura e com os olhos e ouvidos do ser interior, em lugares abertos, conforme Deus o queria. Com isso poderia ser e é difícil para a carne mortal compreender (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 96).

E prossegue em sua exposição:

Eu, porém, embora visse e ouvisse estas coisas, recusei-me escrever por muito tempo, em meio a dúvida e à má opinião e à diversidade das palavras humanas, não com obstinação, mas no exercício da humildade, até que, rebaixada pelo flagelo de Deus, cair num leito de enfermidade; então, impulsionada, enfim, por muitas doenças, e pelo testemunho de certa nobre serva de boa conduta (a irmã Richardis de Stade) e daquele homem a quem busquei secretamente e encontrei, (o monge Volmar de Disibodenberg), pus minha mão a escrever. Enquanto eu o fazia, senti, como aludi anteriormente, a imensa profundidade da explanação escriturística; e, reerguendo-me da enfermidade pela força que recebi, levei esta obra à conclusão – embora apenas precariamente – em dez anos (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 97-98).

Nesta parte onde ela nos diz: “(...) até que, rebaixada pelo flagelo de Deus, cair num leito de enfermidade; então, impulsionada, enfim, por muitas doenças”, acontece um fato muito interessante. Certa vez, ficando muito adoentada, a santa entra num estado de morte a ponto de toda a comunidade ter a certeza da sua páscoa. E, assim, as monjas preparam o funeral da sua querida Abadessa. Porém, o Deus todo-poderoso tinha planos ainda maiores para a sua amada serva. No final das exéquias, Hildegard retorna do seu grande êxtase, deixando toda a comunidade ali presente muito alegre, mas, também perplexa diante de tão grande mistério.

Interessante é, que, Hildegard, cita as personagens da sua época na declaração de abertura do seu livro SCIVIAS:

Estas visões aconteceram e estas palavras foram escritas nos dias de Henrique, arcebispo de Mongúncia, e de Conrado, rei dos romanos, e de Cuno, abade de Disibodenberg, sob o Papa Eugênio (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 98).

E, fechando a sua declaração diz:

E promulguei e escrevi estas coisas não pela invenção de meu coração ou da de qualquer outra pessoa, mas como pelos mistérios secretos de Deus, eu ouvi-as e recebi-as nos lugares celestiais. E, mais uma vez, ouvia a voz do céu dizendo-me: “Grita, portanto, e escreve assim!” (HILDEGARDA, Scivias, 2015, p. 98).

Quando nos deparamos com a vida de Hildegard, vemos uma apaixonada por Deus, pela sua Ordem Beneditina, por todas as criaturas. Se assim não fosse, jamais ela teria conseguido fazer tanto bem a humanidade. Sabemos bem, que, qualquer alma que está em sintonia com Deus, também está em sintonia com toda a sua criação. Foi assim a vida desta beneditina apaixonada. Mesmo sendo ela uma Santa que viveu no século XII, os seus ensinamentos são sempre atuais.

Informados os fiéis da fama de santidade da Abadessa de Bingen, milhares de pessoas desejam algo da santa, viajando em direção ao seu Mosteiro. A fama de Hildegard foi tão longe que acorriam pessoas de toda a França para ouvir seus sábios conselhos, bem como os do seu país de origem a Alemanha.

Esta grande alma já cansada desta vida de dores que nos separa de Deus, devido aos nossos pecados, parte para Ele no dia 17 de setembro no ano 1179, acontecendo neste dia e nos dias posteriores à sua páscoa, muitos fenômenos milagrosos e prodigiosos. Devido as invasões e saques dos Bárbaros aos Mosteiros que foram fundados por ela, em número de três, muitas coisas da sua vida se perderam. Apenas o Mosteiro de Eibingen o terceiro que fundou foi o único que se salvou dos saques e das guerras. Quanto a sua morte, temos um relato muito importante de uma das monjas narrando como se deu o seu trânsito: “Nossa boa Mãe, depois de combater piedosamente pelo Senhor, tomada de desgosto da vida presente, desejava cada dia mais evadir-se desta terra para unir-se com Cristo. Sofrendo de sua enfermidade, ela passa alegremente deste século para o Esposo celeste, no octogésimo ano da sua existência, no dia 17 de setembro de 1179”.

Durante a missa de abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, o Papa Bento XVI proclamou a grande Abadessa Beneditina Santa Hildegard von Bingen; Doutora da Igreja. Será a quarta mulher Doutora da Igreja Universal depois de Santa Teresa de Ávila, Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Lisieux. Assim, proclama o Papa em seu discurso:

“Nós, acolhendo o desejo de muitos Irmãos no Episcopado e de inúmeros fiéis do mundo inteiro, depois de ter recebido o parecer da Congregação para as Causas dos Santos, depois de ter refletido longamente e ter alcançado uma plena e segura convicção, com a plenitude da autoridade apostólica declaramos São João de Ávila, sacerdote diocesano, e Santa Hildegarda de Bingen, monja professa da Ordem de São Bento, Doutores da Igreja Universal, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. (Da Carta Apostólica de proclamação de Santa Hildedard como Doutora da Igreja, por Sua Santidade o Papa Bento XVI em 7 de outubro de 2012).

Diante de tantos milagres concedidos pelo bom Deus a humanidade por meio da intercessão de Santa Hildegard, peçamos sempre nas horas de dificuldades que, ela vele sempre por cada um de nós, que ainda vivemos neste mundo, a lutar por nossa salvação eterna.

Santa Hildegard, rogai por nós. Amém.


ALGUNS  MOMENTOS IMPORTANTES DA VIDA DA SANTA

Santa Hildegard ainda criança sendo entregue pelos seus pais no Mosteiro aos cuidados da Abadessa Santa Jutta, mulher de grande erudição.


Santa Hildegard saindo com suas monjas para fundar um Mosteiro

Santa Hildegard atendendo aqueles que vem ao seu encontro buscando alívio do corpo de da alma.

Santa Hildegard diante do Imperador o Barba Roxa que a escutava e a respeitava.


Morte de Santa Hildegard em 07 de setembro de 1179. 
E as monjas contemplando o milagre da cruz que apareceu no céu e iluminou a noite no dia de sua morte. 

REFERÊNCIAS

BINGEN, Hildegarda, Santa. Scivias: (Scito vias Domini): conhece os caminhos do senhor / Santa Hildegarda; tradução: Paulo Ferreira Valério. – São Paulo: Paulus, 2015. (Coleção amantes do mistério). 

http://www.hildegard-society.org/2015/05/o-cohors-milicie-antiphon.html site das músicas- Hildegard Von Bingen. Acesso em: 26/06/2015.




Maria Carmen Gomes Martiniano de Oliveira. A peregrinação da alma no Scivias de Hildegard de Bingen: criação, queda, redenção e salvação.

Norma Abreu Telles. Hildegard von Bingen: estudos feministas, 2010 - PUC-SP.

PERNOUD, Régine. Hildegard de Bingen. A consciência inspirada do século XII. [Tradução: Eloá Jacobina]. – Rio de Janeiro: Rocco, 1996.


Ut In Omnibus Glorificetur Deus (RB 57, 9)

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