sábado, 26 de novembro de 2016

IGREJAS IMPORTANTES EM MINHA VIDA.


Quando o Cristo Senhor habita em nós, o mal não consegue fazer morada em nosso coração, porque esse coração só pertence a ele. Pois, onde Deus habita o mal não pode habitar jamais (D. Gilvan Francisco, O.S.B). 


Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B
(Monge beneditino)
Salvador - BA – 26 de novembro de 2016

Na minha caminhada, certos lugares tiveram grande influência em minha vida e, por isso, agradeço ao bom Deus por todos os benefícios que ele me concedeu e por me ter guiado a estes lugares os quais menciono neste vídeo e em tantos outros que não estão explicitados neste pequeno trabalho.

Estas igrejas foram aquelas que mais sobressaíram em minha vida, entre tantas outras em que passei momentos de alegria e paz e, posso dizer até arroubo d’alma, pois quando estamos na presença do bom Deus, nossa alma se extasia ao entrarmos em contato com ele. Como é bom está na presença de Deus! Como é bom morar na casa de Deus! Sou muito feliz por está na casa de Deus como Monge Beneditino. Sinto-me honrado por ser filho do grande Patriarca São Bento.

Lembro-me bem que nem sabia que São Bento tinha fundado uma Ordem de Monges. Mesmo assim, meus pais tinham uma devoção a São Bento. Diziam-nos eles: “É bom invocar São Bento, porque ele nos protege de todos os animais peçonhentos”. Mais nem sabia o que isto significava. Quando um fato ocorreu. Uma família que era protestante, da igreja Deus é amor, tinha em seu armazém jogado num canto, um quadro justamente de Nosso Pai São Bento. Por eles não darem valor a veneração dos santos, deu este quadro a um de meus irmãos. Este quadro ficava justamente em nosso quarto. Eu achava muito belo aquele varão, mesmo sem saber nada de sua santa vida. Eu era bastante criança e nem se passava em minha pobre cabeça, de um dia está morando num Mosteiro como monge beneditino. Na época nem sabia o que era um.

Porém, Deus, na sua infinita bondade e Misericórdia, ia conduzindo meu caminho sem que eu percebesse. Foi quando em 1997 tive a graça de participar de uma lindíssima Missa Gregoriana no Mosteiro de São Bento de Olinda, Pernambuco, e fiquei encantado com a serenidade do Mosteiro e bastante curioso em saber como viviam aqueles monges. Daí em diante começou o trajeto de minha vocação.


Vídeo
Igrejas importantes que marcaram minha vida




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Vídeo

Cronologia de minha vida 
Dom Gilvan Francisco dos Santos O.S.B)

Aqui, neste pequeno vídeo, coloquei alguns fatos mais importantes que ocorreram em minha vida. Bendito seja o bom Deus por todos eles. 

Como poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 



Ut In Omnibus Glorificetur Dei 

JOSEFA MORAIS NOGUEIRA (Ir. Zezé de Souza) *1919 +1990


Josefa Morais quando jovem em 29 de julho de 1946

Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B
(Monge beneditino)
Salvador - BA – 26 de novembro de 2016

INTRODUÇÃO

Tive o privilégio de conhecer e participar da vida desta família abençoada por Deus. Também fui agraciado por participar de algumas aulas de catequese com dona Zezé, como era conhecida na Vila de Apoti.

Pelo seu porte refinado, tínhamos grande respeito e até um certo temor diante desta guerreira de Deus. Quando nos encontrávamos diante dela, víamos uma figura de uma inteligência admirável e de uma espiritualidade que nos impressionava. No dia de seu falecimento em  20 de novembro de 1990 ao sabermos da notícia que ela foi a óbito, toda a nossa Vila de Apoti, onde trabalhou com muito amor na Capela de Santo Antônio, ficou enlutada. Porém ao mesmo tempo felizes por ter mais uma intercessora no céu diante de nossa comunidade.

Outro fato ocorrido é que meu irmão José Francisco dos Santos, aos 12 anos de idade foi morar na casa de Josefa Morais (D. Zezé), para assim depois ingressar no seminário menor de Surubim, Pernambuco. E minha família, mais tarde, mudou-se da Rua São Pedro, para o seu sítio que se encontra na Rua Santo Antônio a pedido do Senhor José Reis, em abril do ano de 1997. Sua casa estava sempre aberta a Igreja, dizia ela: “que sua casa era dos Bispos e Padres”. Pois, hospedava a todos que do clero viesse.

O que mais me impressionava na figura de Dona Zezé era o seu grande amor pelo ser humano! Tinha um jeito muito próprio em ajudar a quem precisasse. Quantos pobres vinham a sua porta pedir-lhe ajuda. Principalmente no final de semana, quando vinha do Recife para descansar em seu sítio na Vila de Apoti. Ela atendia a todos com muita bondade juntamento com seu esposo e filha.

Aqui expresso a família Reis Nogueira, minha gratidão e meu grande apreço! 

Peço ao bom Deus suas bênçãos sobre cada um de Vós.

Em Cristo Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B



Josefa Morais no jardim do casarão do Comendador Arthur Lundgren 
Paulista, Pernambuco 

Paulista, PE

Casarão do Comendador Arthur Lundgren 
Paulista, Pernambuco 


A igreja de Santa Isabel foi construída pela família Lundgren em homenagem a D. Elizabeth Regina, matriarca da família.



Interior da Igreja



Interior da Igreja




Uma Vida Santa
JOSEFA MORAIS NOGUEIRA
(Ir. Zezé de Souza)
*1919  +1990

A Ir. Zezé de Souza (Dona Zezé), nasceu em 19 março de 1919, em Bom Jardim, Pernambuco, filha do Senhor Manuel Morais de Souza e de D. Maria José Morais de Souza. Seus genitores eram descendentes de Franceses e Portugueses, mudaram-se para Paulista quando a Ir. Zezé ainda era pequena. Foram à procura de trabalho. Eram católicos praticantes e transmitiram a fé para a pequena Zezé.

Zezé crescia e cada vez mais amava a Deus e a Igreja. Ela participava nas procissões como anjinho. D. Maria, sua mãe, rezava noite e dia, era uma mulher muito santa. O Senhor Manoel faleceu e Zezé ficou com a mãe e os irmãos e teve que trabalhar para ajudar nas despesas da casa, sendo forçada a aumentar a idade para poder trabalhar na tecelagem da fábrica dos Lundgren de Paulista. Seu melhor amigo era o Padre Teodoro que a amava como a uma filha. O Padre Norberto também a tinha em alta estima.

Por seu jeito simples e autêntico despertava a inveja de muita gente e era caluniada e perseguida, mas como ela mesma dizia: “Triunfava de tudo, porque tinha puros até os pensamentos”.

Ainda jovem entrou na Pia União das Filhas de Maria e era chamada de “Zezé Feliz”, pois era um sinal de alegria. Outros ainda a chamavam “a boa Zezé”, por causa dos seus modos meigos. Trabalhou incansavelmente pela JOC (Juventude Operária Católica). O seu Diretor Espiritual era o Padre Teodoro.

Ela queria consagrar-se a Deus como freira, mas Deus lhe reservara outra vocação. Na fábrica onde trabalhava, conheceu o jovem José Reis Nogueira Filho (*17 de novembro de 1926 - +17 de janeiro de 1997), com quem se casara e tivera três filhos: Adriano Morvam Morais Reis Nogueira, Maria de Fátima Morais Reis Nogueira e Aulo Alexandre Morais Reis Nogueira.

O senhor José Reis Nogueira Filho, era filho do Senhor José Reis Nogueira e da Senhora Francisca Soares Nogueira.

Josefa Morais, foi um exemplo de mãe, esposa e filha, pois cuidou de sua mãe com solicitude até o fim de sua vida. Tinha seus pecados e defeitos, mas suas grandes virtudes superava-os.

Como mãe, educou seus filhos na moral e na fé católica, imitando a honestidade e a fidelidade do pai. Como esposa, desempenhou o seu papel a exemplo das mulheres louvadas nas Sagradas Escrituras. Ensinou aos filhos os caminhos do Senhor.

Enfrentou com paciência e fé as enfermidade do corpo e agiu com equilíbrio e fortaleza de espírito na morte súbita de seu primogênito, causando admiração a todos. Seu primogênito morrera afogado, deixando três filhinhas e a esposa.

A Ir. Zezé era uma mulher forte, santa, equilibrada, honesta e virtuosa. Trazia consigo uma autoridade que fazia calar qualquer injustiça. Pregava a Palavra de Deus com tanto entusiasmo e amor que chegava a encantar os corações dos ouvintes. Era uma verdadeira missionária. Seu trabalho era a promoção da dignidade humana. Trabalhava a partir da catequese de crianças e jovens para alcançar os adultos. Era promotora da paz e da justiça. Falava de Nosso Senhor Jesus Cristo com tanta doçura que seus olhos brilhavam como estrelas do céu.

Por amar tanto a Jesus, entrou para Ordem Terceira de São Francisco, seguindo, assim, os passos de sua santa mãe. Mais tarde sua filha também seguindo o seu exemplo, tomou o hábito da Ordem Terceira. A Ir. Zezé já pertencia ao Apostolado da Oração desde a juventude. Foi presidente deste movimento e da Pia União e vice-ministra da Ordem Terceira de Paulista. Em Apoty (Vila pertencente a Cidade de Glória do Goitá, PE), testemunhou a fé com heroísmo esplêndido, ao lado de seu esposo (José Reis) e de sua filha (Fátima Reis).

A vida da Ir. Zezé foi uma batalha. Um combate que mereceu a Palma da Vitória, alcançada no dia 20 de novembro de 1990, quando em meio a sonhos e colóquios divinos com o seu Deus e Senhor, sua vida foi transformada e transportada para Deus, como diz o Apóstolo: “Para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada...” Ela morreu confortando o esposo e a filha que faziam as últimas tentativas de socorro.

No trajeto para o hospital, ela dirigia orações a Deus e pedia perdão pelos seus pecados e intercalava as orações com palavras de conforto para a filha que a segurava em seus braços e para o esposo que dirigia apressadamente para chegar a tempo ao hospital. Mas sua hora de receber a coroa havia chegado e ali mesmo no carro, ela entregou o seu espírito ao seu Deus e Senhor, como costumava chamá-lo. Com muito zelo e saudade, sua filha, em meio a orações e lágrimas, revestiu o seu corpo com o hábito da Ordem Terceira e seu corpo foi velado por dois Padres: Padre Manoel Messias Laurindo dos Santos, da Paróquia de Glória do Goitá, PE e Padre José Nivaldo da Paróquia da Boa Vista. Após as orações próprias e cantos espirituais, seu corpo foi sepultado no Cemitério Parque das Flores, em Jardim São Paulo, Recife, PE, ao lado de sua mãe e seu filho, onde esperam a ressurreição dos mortos e a Vinda Gloriosa de Cristo. Ela nos deixou um grande exemplo de amor e fidelidade e como profetizou, deu frutos para a eternidade.

Texto do Irmão José Francisco dos Santos, O.F.S.


 ALGUMAS FOTOGRAFIAS DA VIDA DE JOSEFA MORAIS E JOSÉ REIS NOGUEIRA



O Senhor Manuel Morais de Souza e Dona Maria José Morais de Souza, os pais de Josefa Morais.

Dona Maria a Mãe de Josefa Morais com seu neto Adriano, em Paulista, PE

Josefa Morais ainda jovem em Paulista, PE

 
José Reis jovem soldado


O jovem casal em Paulista, PE


 Jovem em Paulista, PE


 Jovem em Paulista, PE


 Jovem em Paulista, PE


 Com sua irmã Quininha em Paulista, PE


 Com o Padre em Paulista, PE


 Com o Padre em Paulista, PE

Dia do seu casamento em Paulista, PE

Dia do seu casamento em Paulista, PE


Com seus três filhos, Adriano, Mª de Fátima e Aulo em Paulista, PE

 
Seus três filhos, Adriano, Maria de Fátima e Aulo em Paulista, PE

Um retrato do casal




Ano Novo no apartamento da praia do Janga





Trabalhando no sítio da Vila de Apoti, Pernambuco


FRASES DOS ESCRITOS
DA Ir. ZEZÉ DE SOUZA, O.F.S


“Tive a iniciativa de ir até ao confessor e depois de íntima confidência no tribunal da Justiça Divina, experimentei um pouco da felicidade que goza os anjos no céu”.
(12.03.1947)

“Sinto no meu coração uma fé bem ardente no Coração Sagrado de Jesus”.
(26.04.1947)

“Os nossos pecados falam sempre contra nós, deixando-nos sem paz e consolação”.
(03.06.1947)

“Meus modos meigos, são dotes do meu coração e do meu espírito que são uma grande fonte de generosidade”.
(03.06.1947)

“Eu não ambiciono nada do mundo, eu quero passar por ele como se nele não tivesse vivido”.
(13.06.1947)

“Sempre fui vítima da inveja do povo, e também de calúnias infâmias, mas eu me sentia sempre orgulhosa, cada vez mais alegre e feliz, triunfava de tudo isso, porque tinha a minha alma, o meu corpo e o meu coração isento de pecados até os meus pensamentos”.
(18.07.1947)

“Quanto mais rezo, mais quero me aproximar de Deus, mais me reconheço indigna e miserável”.
(29.07.1947)

“Em mim se operam três fortes sentimentos: O meu amor que me incentiva a vida, o remorso que faz sofrer e a confiança suprema em Deus”.
(29.07.1947)

“Nunca se convença de sua dignidade, mas procure cada vez ser mais digno”.
(03.08.1947)

“Nada vale mais, do que ter uma consciência limpa e sofrer por amor daquele que pode recompensar”.
(06.08.1947)

“Não sou capaz de proceder hipocritamente; jamais posso guardar em meu coração uma pequena maldade”.
(06.08.1947)

“Meu coração abraza-se de um verdadeiro amor e este amor há de dar frutos para a eternidade”.
(22.08.1947)

“Não olho a beleza aparente, eu olho nas pessoas a grandeza de coração, a fortaleza de espírito e a nobreza da alma”.
(15.10.1947)

“As contrariedades da alma são mil vezes maiores que a do corpo”.
(26.10.1947)

“Zelarei pela pureza do meu corpo não deixando que o mesmo se entregue a desejos que só terei direito quando me casar”.
(26.10.1947)

“O diabo não come nem bebe senão das artes que faz”.
(29.10.1947)

“O verdadeiro amor é a imolação de nós mesmos por amor de outra pessoa”.
(29.10.1947)

“O que eu admiro no mundo é a verdade, a justiça e a caridade, a onipotência, a sabedoria e a misericórdia de Deus”.
(10.04.1948)

“Apesar da minha ingratidão para com Deus, ele perdoa-me com doçura e me quer bem ainda”.
(06.07.1948)

“No extremo do meu coração, existe um mundo não só de bondade e ternura, mas de música e flores”.
(14.07.1948)

“A oração é o momento mais feliz para uma alma piedosa, quando num colóquio íntimo, entrega-se total e confiante ao seu Deus e Senhor.
(23.06.1984)


Ut In Omnibus Glorificetur Dei

sábado, 19 de novembro de 2016

PAPAS DOS SÉCULOS XIX, XX e XXI.



Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B
(Monge beneditino)
Salvador - BA – 19 de novembro de 2016

INTRODUÇÃO

Nos três séculos aqui apresentados podemos ver uma relação de Sumos Pontífices de grande importância para a caminhada da Igreja.

Estes grandes homens fizeram e, ainda fazem, muito pela humanidade inteira. Eles, nos legaram exemplos de retidão e santidade. Portanto, rezemos sempre pelo nosso Sumo Pontífice, pois ele carrega um fardo bastante pesado em seus ombros.



O século XIX deu a Igreja seis Papas.

   Papa                                Eleição
      Pio VII                            – 1800;
      Leão XII                         – 1823;
      Pio VIII                           – 1829;
      Gregório XVI                  – 1831;
      Pio IX                             – 1846;
      Leão XIII                        – 1878.

No século XX a Igreja elegeu oito Papas.

   Papa                                Eleição
      Pio X                             – 1903;
      Bento XV                      – 1914;
      Pio XI                            – 1922;
      Pio XII                           – 1939;
      João XXIII                      – 1958;
      Paulo VI                        – 1963;
      João Paulo I                  – 1978;
      João Paulo II                 – 1978.

No XXI foram eleitos dois Papas.  

   Papa                               Eleição
      Bento XVI                     – 2005;
      Francisco                      – 2013.


FOTOS DOS SUMOS PONTÍFICES


































VÍDEO DOS PAPAS DOS SÉCULOS XIX AO XXI



Ut In Omnibus Glorificetur Dei